
Não poderia deixar de comentar um fato muito inusitado que presenciei hoje.
Ao passar por uma das ruas mais movimentadas da cidade, a Monte Líbano, quase 2hr da tarde, me deparei com um homem segurando uma espécie de pau, galho, tentando tirar alguma coisa do chão e arremessá-la para o mato mais próximo.
Resolvi aproximar meu olhar para matar a minha intensa curiosidade sobre as atitudes das pessoas. Pensei que alguém pudesse ter perdido o brinco, ou quem sabe a moeda havia caído no buraco do piso... Foi aí que percebi que o senhor estava tentando tirar uma pequena cobra do meio da calçada, que passam crianças, idosos e a poucos metros da cobra, havia um ponto de ônibus lotado.
Nesse choque entre a natureza e o que chamamos de urbano me dei conta que não vou mais esquecer essa cena. Ainda podemos nos deparar com animais aqui. Fiquei pensando então: se eu fiquei surpresa com o fato do bicho estar alí e podendo causar perigo a quem por ventura pisasse na coitada, já imaginou a cara de um carioca da gema que nunca deve ter visto um animal selvagem a não ser no ZooRio.
Essas coisas acontecem para abrir os nossos olhos para a questão ambiental. Nós nos apropriamos de todo o espaço natural e não nos damos conta que a natureza também precisa de espaço. Se tudo isso continuar assim, vamos nos deparar mais vezes com essa situação e chegar um dia a não saber mais o que é uma cobra, só em livros.
Tive vontade de parabenizar o homem que delicadamente lançou a cobra à árvore e não usou sua "arma" para matá-la. Há quem pense que ele devia ter feito isso, mas com certeza o homem pensou que não havia motivos para tal. Em câmera lenta vi a bichinha grudar numa árvore, na beira da Rua.
E a cobra ficou lá, pendurada num arbusto em plena Monte Líbano admirando a correria do nosso dia.
Ao passar por uma das ruas mais movimentadas da cidade, a Monte Líbano, quase 2hr da tarde, me deparei com um homem segurando uma espécie de pau, galho, tentando tirar alguma coisa do chão e arremessá-la para o mato mais próximo.
Resolvi aproximar meu olhar para matar a minha intensa curiosidade sobre as atitudes das pessoas. Pensei que alguém pudesse ter perdido o brinco, ou quem sabe a moeda havia caído no buraco do piso... Foi aí que percebi que o senhor estava tentando tirar uma pequena cobra do meio da calçada, que passam crianças, idosos e a poucos metros da cobra, havia um ponto de ônibus lotado.
Nesse choque entre a natureza e o que chamamos de urbano me dei conta que não vou mais esquecer essa cena. Ainda podemos nos deparar com animais aqui. Fiquei pensando então: se eu fiquei surpresa com o fato do bicho estar alí e podendo causar perigo a quem por ventura pisasse na coitada, já imaginou a cara de um carioca da gema que nunca deve ter visto um animal selvagem a não ser no ZooRio.
Essas coisas acontecem para abrir os nossos olhos para a questão ambiental. Nós nos apropriamos de todo o espaço natural e não nos damos conta que a natureza também precisa de espaço. Se tudo isso continuar assim, vamos nos deparar mais vezes com essa situação e chegar um dia a não saber mais o que é uma cobra, só em livros.
Tive vontade de parabenizar o homem que delicadamente lançou a cobra à árvore e não usou sua "arma" para matá-la. Há quem pense que ele devia ter feito isso, mas com certeza o homem pensou que não havia motivos para tal. Em câmera lenta vi a bichinha grudar numa árvore, na beira da Rua.
E a cobra ficou lá, pendurada num arbusto em plena Monte Líbano admirando a correria do nosso dia.

Livia, querida, parabéns pelo blog. Está ótimo! E, escuta, vc. nao fotografou a cobra???
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