quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O apagão


Ontem, na hora do apagão bateu aquele desespero inicial do inusitado... nunca pensei que com toda essa modernidade que nos cerca poderíamos ver um breu capaz de assustar.
Aos poucos começamos a nos comunicar com parentes e íamos descobrindo que a proporção já era bem maior que podíamos imaginar.Minha irmã garantiu que Niterói estava às escuras, meu cunhado afirmou que no Rio nem o corcovado estava aceso. E um amigo da família que estava na estrada e ouvia o rádio do carro, disse que o apagão atingia todo o sudeste do Brasil.
Em meio a todos os nossos aparelhos eletrônicos de alta tecnologia que nos custam o olho da cara, não pude ter atitude diferente. Vamos procurar aquele radinho de pilha esquecido na gaveta dos bagulhos... Antes, para que que nos servia aquele pequeno jurássico radinho. O som não é bom, alguns só pegam AM... Quem escuta rádio AM hoje em dia?
Mas acreditem! Foi aquela antena chiada que nos ajudou a entender o ocorrido. Saber notícias é essencial para uma jornalista. No momento comprovamos que vários estados, inclusive o palácio do planalto estavam às escuras.
Quando falaram em Paraguai, Itaipu caiu como uma luva. No mesmo momento me lembrei dos encontros entre Lugo e Lula para decidir o futuro da hidrelétrica.
Meu Deus... será que nossa energia elétrica está a mercê de ventos que possam atingir uma das maiores fontes de energia do mundo. O que será que de fato aconteceu...
Como será a nova discussão dos presidentes? Será que nas majestosas moradias têm gerador?

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